O humorista Leo Lins se manifestou de forma crítica sobre decisão da Justiça que o tornou réu por discriminação. Ele virou alvo do Poder Judiciário nesta semana, a partir de requerimento formulado pelo Ministério Público de São Paulo.
O comediante, que já sofreu diversas restrições depois de decisões jurídicas, voltou a defender a liberdade de exercer sua profissão. Em postagem divulgada em seu perfil no Instagram, onde conta com 2,3 milhões de seguidores, ele falou em ironia.
“Irônico uma época que fala tanto em DIVERSIDADE, proibir a diversidade de pensamento”, afirmou Lins.
Em carrossel — recurso que lista uma sequência de fotos em uma única postagem no Instagram —, o humorista reclamou do fato de autoridades enxergarem o seu trabalho como criminoso. Nesse sentido, ele mencionou um caso internacional.
“Tenho certeza que as pessoas envolvidas em meu processo creem agir em nome do bem”, afirmou o humorista. “Elas acreditam estar combatendo o mal e estão utilizando todas as armas ao seu dispor para acabar com o crime e o suposto pecador”, prosseguiu o comediante. “Porém, o Estado Islâmico, por exemplo, comete atrocidades EM NOME DO BEM.”
Na sequência, no mesmo carrossel, Lins exibe trecho do artigo “A última piada de Nasar”. No texto, o jornalista Dagomir Marquezi, repórter especial de Oeste, lembra do humorista afegão que acabou assassinado pelos terrorista do Talibã.
Por fim, o humorista reforçou: está em luta por justiça. “Se todos são iguais perante a lei, por que todos podem contar piadas, por exemplo, sobre surdos, mas, no meu caso, vira um crime ível de tamanhas punições">“Pare o riso”, artigo de Flávio Gordon publicado na Edição 165 da Revista Oeste
Entre ou assine para enviar um comentário. Ou cadastre-se gratuitamente
Você precisa de uma válida para enviar um comentário, faça um upgrade aqui.