Um macaco-prego foi flagrado “trabalhando” em um escritório no Campo Olímpico de Golfe, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. Os responsáveis pelo gabinete perceberam que o animal invadiu o local, pegou uma caneta e começou a rabiscar papéis sobre a mesa.
“Olha só quem apareceu no escritório do Campo Olímpico de Golfe”, brincaram os colaboradores, nas redes sociais. “Um macaco-prego decidiu testar seus talentos istrativos e foi flagrado ‘trabalhando’ com uma caneta.”
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Os funcionários chamaram a equipe de Vigilantes do Meio Ambiente para resgatá-lo. As autoridades conduziram o macaco para o Parque Natural Municipal de Marapendi.
Posteriormente, ele será levado ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Um macaco-prego foi flagrado “trabalhando” em um escritório no Campo Olímpico de Golfe, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. Os responsáveis pelo gabinete perceberam que o animal invadiu o local, pegou uma caneta e começou a rabiscar papéis sobre a mesa. pic.twitter.com/Y2vote4C5v
— Revista Oeste (@revistaoeste) March 3, 2025
Segundo o escritório, o animal poderia estar sendo criado como pet, já que apresentava sinais de domesticidade. Um grupo de biólogos deve trabalhar para reintroduzi-lo à natureza.
Curiosidades sobre o macaco-prego
Dados da emissora norte-americana National Geographic mostram que os macacos-pregos, também chamados de micos-de-topetes, se destacam entre os demais primatas por sua inteligência sofisticada.
Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), esses animais são nativos da América do Sul e habitam, principalmente, países como Bolívia, Brasil, Equador, Guiana, Guiana sa, Peru e Suriname.
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Em 2024, o Ibama adicionou o macaco-prego-galego, uma das espécies do macaco-prego e endêmica do Brasil, à Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. O instituto mapeou a atividade desses animais nos Estados de Alagoas, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco.
Os especialistas classificam os macacos-pregos em 11 espécies. Eles são primatas diurnos e arborícolos, isto é, vivem principalmente em árvores. Sua dieta é onívora e conseguem sobreviver em ambientes antropizados.
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