A vice-presidente-executiva da BYD, Stella Li, disse em entrevista ao jornal Financial Times da terça-feira 4 que a montadora chinesa está aberta a fechar uma parceria com a Tesla para impulsionar a substituição dos veículos a combustão por elétricos.
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Ambas as empresas são líderes no segmento de veículos elétricos e disputam o mercado global do setor. Enquanto a BYD expande sua presença na Europa, a Tesla enfrenta queda nas vendas no continente, fator atribuído, em parte, ao posicionamento político de Elon Musk.
Stella também ressaltou que a China está disposta a compartilhar tecnologias de veículos elétricos e de direção autônoma com empresas estrangeiras, apesar de tensões comerciais.
Para sustentar sua expansão internacional, a BYD arrecadou US$ 5,6 bilhões por meio de uma oferta de ações em Hong Kong.
No entanto, a entrada da marca no mercado europeu enfrenta desafios: a União Europeia impõe exigências, como a transferência de propriedade intelectual por parte de montadoras chinesas, em troca de subsídios.
A BYD não tem planos de introduzir seus EVs nos Estados Unidos, que em 2024 impam uma tarifa de 100% sobre carros elétricos chineses.
Três Poderes usam carros elétricos da BYD sob empréstimo
A empresa chinesa BYD, que avança com obras da sua primeira fábrica no Brasil, firmou contratos em que “empresta” carros elétricos para serem usados pela Presidência, pela Câmara dos Deputados, por ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Tribunal de Contas da União (TCU). A informação é do site Poder360.
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“Com o ingresso de modelos elétricos no mercado brasileiro, o comodato não oneroso vem sendo celebrado por órgãos da istração pública interessados em conhecer e testar o desempenho de tais veículos”, disse a assessoria do STJ ao site. “Ao STF, foram cedidos 20 carros elétricos.”
O empréstimo é feito pelo regime de comodato, uma modalidade de contrato em que um bem é cedido sem ônus para quem o recebe.
Os órgãos públicos utilizarão os veículos como forma de testar as novas tecnologias e promover a marca. Foram abertos chamamentos públicos para as parcerias “não onerosas”.
Os chinas estão comprando tudo e no Brasil é fácil porque os políticos daqui são os mais baratos de todos no mundo