A Prefeitura de São Paulo planeja leiloar sete imóveis em bairros valorizados da capital nesta sexta-feira, 20. O objetivo é reduzir os custos com gestão e manutenção dessas propriedades e destiná-las a áreas como saúde, educação e segurança. Se todos os imóveis forem arrematados (terrenos, na maioria deles), a previsão é arrecadar R$ 53,4 milhões.
Podem participar do leilão pessoas físicas, jurídicas ou consórcios, mediante inscrição no dia da sessão, que vai ocorrer no Edifício Matarazzo, Viaduto do Chá, 15. O maior lance será o vencedor.
+ Leia mais notícias de Economia em Oeste
Os valores dos imóveis variam. Um terreno na Alameda Jaú, esquina com a Rua Convenção de Itu, no Jardim Paulista, está avaliado em R$ 22,3 milhões.
Segundo uma avaliação técnica contratada pela prefeitura, o local está situado em uma área de “padrão econômico médio e alto, com grande densidade populacional”. A localização é próxima à Avenida Paulista e à Avenida Nove de Julho.
Outro imóvel, com o segundo maior valor estimado, fica no Paraíso, na Rua Correia Dias, entre a Rua Arthur Saboia e a Avenida Armando Ferrentini. O lance mínimo para essa área é de R$ 19 milhões. As principais vias de o incluem as avenidas Vergueiro e Vinte e Três de Maio.
Leia também: “Prefeitura gasta R$ 12 milhões com fraudes na saúde — incluindo exames vaginais em homens”
Há também terrenos de menor valor. Um exemplo é o imóvel localizado na Rua Capri, esquina com a Rua Paes Leme, em Pinheiros, com lance inicial de R$ 510 mil. A avaliação técnica descreve a região como de alto padrão de desenvolvimento econômico.
Segundo a prefeitura, os imóveis leiloados não compartilham características estruturais específicas. “O critério de escolha dos imóveis está relacionado com o ritmo do andamento processual nos diversos departamentos envolvidos na alienação”, diz a gestão Ricardo Nunes (MDB).
Leilão de imóveis é parte de plano de desestatização
O leilão faz parte do Plano Municipal de Desestatização, regulamentado pela Lei 16.703/2017, que abrange projetos de concessões, venda de ativos e parcerias público-privadas (PPPs).
Leia também: “Justiça manda Prefeitura de SP renomear ruas que homenageiam agentes da ditadura”
Os recursos arrecadados vão ser destinados ao Fundo Municipal de Desenvolvimento Social, que engloba iniciativas em saúde, educação, segurança, habitação, transporte, mobilidade urbana, assistência social e ações das Subprefeituras.
Desde 2019, o plano já leiloou 13 imóveis, segundo a Secretaria-Executiva de Desestatização e Parcerias. No leilão realizado em abril, que incluiu cinco imóveis, a prefeitura vendeu uma propriedade na Rua dos Aviadores, no Tatuapé, zona leste, por R$ 8,3 milhões, valor do lance mínimo.
Interessados no novo leilão podem ar os editais no site da Secretaria-Executiva de Desestatização e Parcerias.
Entre ou assine para enviar um comentário. Ou cadastre-se gratuitamente
Você precisa de uma válida para enviar um comentário, faça um upgrade aqui.