No dia 19 de outubro de 1889, o rei Carlos I assumiu o trono de Portugal, depois da morte do pai, Luís I. O monarca nasceu no dia 28 de setembro de 1863. Embora um homem inteligente e culto, o reinado ficou marcado por controvérsias e crises, o que afetou negativamente a monarquia.
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Durante o novo governo, Portugal enfrentou grandes dificuldades econômicas e políticas. Em 1890, o país sofreu um ultimato do Reino Unido, o qual exigiu que os portugueses abandonassem as pretensões territoriais na África, especificamente nas áreas entre Angola e Moçambique.
O evento gerou grande revolta popular e enfraqueceu a monarquia. Mesmo assim, Carlos I conseguiu firmar tratados com o Reino Unido em 1890 e 1899. O rei definiu as fronteiras coloniais e estabilizou a situação no continente africano.
A economia portuguesa entrou em colapso nos anos 1890. O governo declarou bancarrota em 1892 e novamente em 1902. A situação aumentou os distúrbios sociais e alimentou a oposição republicana.
A insatisfação da população de Portugal com o rei Carlos I
A população, cada vez mais insatisfeita com as condições de vida, começou a criticar abertamente a monarquia e a questionar a liderança de Carlos I. O descontentamento também se refletiu na imprensa, que atacava o rei e a istração como um todo.
Em uma tentativa de controlar a situação, Carlos nomeou João Franco como primeiro-ministro, em 1906. Franco recebeu poderes ditatoriais e dissolveu o Parlamento. As medidas autoritárias, no entanto, apenas aumentaram a instabilidade.
No dia 1º de fevereiro de 1908, membros do Partido Republicano atacaram a família real enquanto ela retornava a Lisboa. Durante a ofensiva, no Terreiro do Paço, Alfredo Costa e Manuel Buiça assam Carlos I.
O herdeiro do trono, Luís Filipe, também morreu no atentado. Com as mortes, o sucessor Manuel II assumiu como o último rei de Portugal. A monarquia caiu em 1910 e Portugal se tornou República.
As duas pinturas que figuram no texto são de monarcas do século 17! Carlos I da Inglaterra e não o de Portugal! Falha feio da edição