O presidente da Argentina, Javier Milei, iniciou nesta terça-feira, 10, sua segunda viagem oficial a Israel. Em reunião com o presidente israelense Isaac Herzog, na cidade de Jerusalém, Milei cobrou principalmente a libertação de quatro cidadãos israelenses-argentinos que permanecem como reféns do grupo Hamas na Faixa de Gaza.
“Não desistiremos de nossa exigência de liberação incondicional de todos os reféns ainda em cativeiro, assim como reafirmamos nosso compromisso de acompanhar o povo de Israel nesses tempos trágicos”, declarou Milei, em seu primeiro discurso no país.
Milei recorda atentados dos anos 1990
O presidente argentino também recordou os ataques terroristas contra a Embaixada de Israel e a Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA). O episódio, na década de 1990, deixou mais de 100 mortos. Segundo ele, a experiência compartilhada contra o terrorismo une ainda mais as duas nações.
“Israel, ao rejeitar a rendição covarde ao terrorismo, tornou-se um farol que ilumina o caminho da liberdade e da civilização”, afirmou Milei, que do mesmo modo pretende visitar o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu nos próximos dias.
Herzog, por sua vez, agradeceu o apoio do governo argentino, sobretudo diante dos ataques do Hamas em 7 de outubro de 2023. “Celebramos não apenas 75 anos de relações bilaterais, mas também um marco histórico na cooperação entre nossos povos”.
“O Estado de Israel sempre se lembrará do seu apoio explícito ao nosso direito de autodefesa e da sua coragem ao presenciar as atrocidades cometidas contra nossos cidadãos”, acrescentou Herzog.
iração por Israel e laços pessoais
Milei, que já manifestou iração pelo judaísmo e cogita adotar formalmente a religião, voltou a sinalizar sua proximidade com Israel. A visita atual consolida sua política externa voltada para estreitar laços com países considerados estratégicos, especialmente depois de suas recentes viagens aos Estados Unidos e à Itália.
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Em mais um capítulo da crescente crise política em Israel, os principais partidos de oposição confirmaram que apresentarão nesta quarta-feira (6) um projeto de lei para dissolver o Knesset, o Parlamento israelense e derrubar io governo de Netanyahu.
Reeportagem do jornal The Times of Israel destaca que a iniciativa é liderada por Yair Golan (partido Democratas), Benny Gantz (Unidade Nacional), Yair Lapid (Yesh Atid) e Avigdor Liberman (Yisrael Beytenu), que concederam uma entrevista coletiva conjunta no próprio Knesset. Segundo os líderes, a decisão de protocolar o projeto foi tomada de forma unânime por todas as bancadas oposicionistas, num movimento coordenado com o objetivo de provocar eleições antecipadas e encerrar o governo de Benjamin Netanyahu.
E aí, vão chamar esses judeus de antissemitas tbm, cambada de gado? Netanyhau é odiado por pessoas honestas porque ele não a de um bandido genocida. Não nem nada a ver com sua etnia ou religião.
Cachaceiro condena Israel.🚨🌈💩