O deputado polonês Dominik Tarczynski, integrante do Parlamento Europeu, apresentou um projeto de resolução que propõe sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), nos países da União Europeia. Ele apresentou a ideia nesta semana.
A proposta veio depois de o magistrado brasileiro enviar uma oficial de Justiça para intimar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Hospital DF Star, em Brasília. O presidente de honra do Partido Liberal está internado na unidade de terapia intensiva (UTI) desde 13 de abril. Ele se recupera de cirurgia para desobstrução do fluxo intestinal, prejudicado desde que fora vítima de atentado durante a campanha eleitoral de 2018.
“Acabei de ver o vídeo do presidente Bolsonaro no hospital visitado pela oficial de Justiça”, afirmou Tarczynski, em vídeo publicado nas redes sociais. “Isso é inaceitável. É por isso que decidi reagir. A União Europeia precisa tomar providências agora.”
Ao criticar Moraes, eurodeputado cita o comunismo
Na publicação, Tarczynski destacou a experiência que teve sob o comunismo na Polônia para criticar as ações de Moraes. Segundo o deputado polonês, o ministro brasileiro quer “suprimir os opositores políticos”.
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O parlamentar europeu sublinhou a importância de defender os direitos humanos e a verdadeira democracia. Ele mencionou outros líderes conservadores, como os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Argentina, Javier Milei. Segundo Tarczynski, eles também enfrentaram perseguições políticas.
“Acreditem, brasileiros, vocês não estão sozinhos”, declarou Tarczynski, ao afirmar que a comunidade internacional está atenta e pronta para agir.
Jornal britânico repercute decisão do ministro brasileiro
A decisão de Moraes de mandar intimar Bolsonaro numa UTI ganhou repercussão em outros lugares do mundo. O jornal britânico The Times, por exemplo, publicou em sua conta oficial do Instagram um vídeo que mostra quando a oficial de Justiça Cristiane Aparecida Ventura Cintra intima o político no hospital.
“O ex-presidente brasileiro foi intimado judicialmente enquanto se recupera em um hospital”, informa o The Times. “Ele tem cinco dias para responder às acusações relacionadas a uma suposta tentativa de golpe.”
Além disso, o jornal complementa que, em março deste ano, o STF “decidiu que Bolsonaro deverá ser julgado por, supostamente, tentar derrubar o governo depois de perder as eleições presidenciais de 2022”.
Revolta com a intimação de Bolsonaro
Aliados de Bolsonaro manifestaram revolta com a intimação. Parlamentares ligados ao ex-presidente consideraram a notificação um abuso de poder, especialmente em virtude do estado de saúde delicado do ex-chefe do Executivo.
O STF justificou a ação ao afirmar que, se Bolsonaro pode participar de lives, também poderia documentos judiciais.
Moraes é um Verme de Bicheira.
Já ou da hora desse congresso covarde e nojento agir. STF, senado e Câmara, vergonhas nacional
O mundo já enxerga o que as “autoridades” brasileiras fingem não ver. O mundo civilizado, que um certo ministro pretende “recivilizar” não está conivente com esse estado de coisas. Decididamente estamos vivendo em uma república das bananas e dos bananas. O povo não tem condições materiais de reagir, não dispõe dos meios, e aqueles que teriam essas condições foram cooptados pelo sistema, ou por dinheiro, ou por interesse de poder, por preguiça, ou por mera covardia. Isto não vai acabar nem melhorar por si só, só tende a piorar.
É o que tudo indica!
Simão Bacamarte reina soberano, essas palavras só acendem mais sua sanha autoritária.
O que mais já não impressiona, é a covardia e traição das FA brasileiras.
Quando até o Parlamento Europeu reconhece a ditadura tipo comunista que se instaurou no Brasil, o que podemos esperar dos brasileiros que, com mais de 30 anos de Brasil, tiveram a oportunidade de mostrar seu brio e honra defendendo seu país, mas que abriram mão entregando-o ao crime organizado/comunismo?
Coisa triste!
Países estrangeiros que estão “atentos”… por favor ajam. Mostrem para os que têm sanha autoritária que o mundo não comporta e não a mais tais atitudes. Lembrem-se, o Brasil produz comida que pode, numa emergência, ajudá-los. Se estivermos “destruídos”, não poderemos fazer nem por vocês nem por nós. Ajuden-nos.