A imigração no Reino Unido caiu 49,9% em 2024, segundo dados divulgados nesta quinta-feira, 22, pelo Escritório Nacional de Estatísticas (ONS). O saldo entre entradas e saídas no país foi de cerca de 431 mil pessoas, contra 860 mil em 2023.
Segundo o ONS, essa foi a maior queda anual desde o começo da pandemia de covid-19. Em 2020, a imigração havia caído de 184 mil para 93 mil pessoas, no comparativo com 2019.
A redução recente está ligada a políticas adotadas em 2024, ainda sob o governo do então primeiro-ministro Rishi Sunak, do Partido Conservador. As regras proibiram que trabalhadores da saúde e estudantes estrangeiros levassem familiares ao país. Além disso, o Reino Unido elevou o salário mínimo exigido para trabalhadores qualificados.
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“Foi impulsionada pela diminuição de pessoas que chegam para trabalhar e estudar”, disse Mary Gregory, diretora do departamento de população do ONS. Ela afirmou que a queda é “consequência das mudanças nas políticas que restringem as solicitações de visto”.
Governo do Reino Unido mudou regras de visto
O atual primeiro-ministro, Keir Starmer (Partido Trabalhista), também tem endurecido as regras para imigrantes. O político de esquerda anunciou um novo plano para conter a entrada de estrangeiros. Em 12 de maio, ele prometeu “recuperar finalmente o controle das fronteiras” do Reino Unido, adotando medidas mais rígidas em todas as categorias de visto — trabalho, estudo e reagrupamento familiar.
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Segundo Starmer, a aplicação do plano será “mais rigorosa do que nunca” e o número de imigrantes deve cair “de forma significativa” antes das eleições legislativas de 2029.
O discurso sobre imigração tem ganhado força no Reino Unido, impulsionado pela crise econômica. O Reform UK, partido de direita, lidera as pesquisas nacionais de intenção de voto ao capitalizar o tema.
Se até os esquerdistas estão contra a imigração desenfreada é que a situação estava INSUSTENTÁVEL.