Em uma celebração marcada por apelos à renovação, neste sábado, 31, o papa Leão XIV destacou a importância da transparência para restaurar a confiança na Igreja Católica, durante a ordenação de onze novos padres na Basílica de São Pedro, no Vaticano
O papa ressaltou que a vida dos sacerdotes deve ser “transparente, visível, crível”. “Juntos, então, reconstruiremos a credibilidade de uma Igreja ferida, enviada a uma humanidade ferida, dentro de uma criação ferida”, afirmou.
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Leão XIV também destacou que os líderes religiosos não precisam ser “perfeitos, mas é necessário ser críveis”. “Ninguém jamais viu a Deus”, declarou.
“Deus se voltou para nós, saiu de si mesmo”, afirmou. “O Filho se tornou sua exegese, sua história viva. E ele nos deu o poder de nos tornarmos filhos de Deus. Não busquem, não busquemos outro poder.”
Papa quer que a Igreja Católica esteja aberta ao diálogo
Leão XIV, que assumiu o papado depois da morte de Francisco em abril, tornou-se o 267º chefe da Igreja Católica. No domingo 25, ele finalizou o rito para ser reconhecido como bispo de Roma, função tradicional dos papas desde São Pedro, ao presidir missa na mesma basílica.
No discurso à Cúria, o papa expressou sua intenção de manter a Igreja Católica aberta ao diálogo: “Quero ouvir e aprender, quero entender e decidir em conjunto”, afirmou.
Agora, resta nomear um vigário para a arquidiocese, procedimento habitual no início de cada pontificado. A agenda do papa prevê, para o próximo sábado, 7, uma reunião com o presidente da Argentina, Javier Milei.
Cerca de duas semanas atrás, Leão XIV recebeu J.D. Vance, vice-presidente dos Estados Unidos e compatriota do pontífice, em audiência oficial no Vaticano.
Se esse atual Pontífice fala abertamente em “restabelecer a credibilidade da Igreja” é porque reconhece (mesmo que não o ita publicamente) que o seu antecessor – juntamente com a ala dita “progressista” (leia-se: marxista) – trabalhou intensamente para esculhambar com a Doutrina e a Tradição de uma Instituição milenar.
Boa sorte, Leão XIV, vai ter que “rebolar” muito, agora, para restabelecer tal credibilidade em face dos estragos causados pela “Teologia (marxista) da Libertação” e por esse último Prelado.