Depois de o Conselho de Ética ter decidido pelo processo de cassação do mandato do deputado Glauber Braga (RJ), o psolista seguiu em protesto com aliados no plenário 5 da Câmara dos Deputados.
Glauber Braga dormiu no plenário e, como anunciado na sessão de quarta-feira 9, segue em greve de fome. Conforme nota emitida pela assessoria do parlamentar, ele segue há mais de 30 horas sem comer e sem sair da Câmara.
+ Glauber Braga anuncia greve de fome até fim do processo de cassação
Apesar da anunciada greve de fome, o deputado do Psol ingeriu dois copos de isotônico, além de água durante esse período. Na manhã desta quinta-feira, 10, líderes religiosos se reuniram no plenário para uma manifestação.
A deputada Célia Xakriabá (Psol-MG) levou lideranças espirituais indígenas para rezarem pelo colega de bancada. Em seguida, sacerdotes de outras religiões discursaram e manifestaram apoio a Glauber no seu enfrentamento ao processo de cassação.
A parlamentar Sâmia Bomfim (Psol-SP), que é mulher de Glauber Braga, chegou para integrar o protesto acompanhada do filho do casal.
Nota de Glauber Braga
Em nota, a assessoria do psolista esclareceu que a greve de fome ocorre em “em protesto às articulações promovidas pelo ex-presidente da Câmara Arthur Lira”.
“O parlamentar dormiu no chão do plenário 5, onde foi realizada a reunião do Conselho de Ética”, informou o texto. “Glauber vai permanecer no local nesta quinta-feira, 10, onde também irá dormir. O deputado está recebendo acompanhamento médico.”
A assessoria também esclareceu como foi a noite do parlamentar no plenário: “Nesta madrugada, o parlamentar dormiu entre a meia-noite e 4h. Depois, respondeu mensagens de apoiadores e conversou com a equipe que o acompanha no plenário. Parlamentares da base de apoio também estão se revezando no local para prestar apoio ao deputado”.
Conselho de Ética aprova cassação
O Conselho de Ética da Câmara decidiu pela cassação do mandato do deputado federal Glauber Braga em uma sessão marcada por tumultos. O parecer foi apresentado pelo relator, Paulo Magalhães (PSD-BA), na semana ada. O episódio que motivou a ação do Novo contra o psolista ocorreu em 16 de abril de 2024.
Ao todo, foram 13 favoráveis ao relatório de Magalhães, o qual orientou pela cassação do mandato de Glauber Braga. Outros cinco votaram contra. Não houve abstenção.
Apesar da aprovação da cassação no Conselho de Ética, o psolista pode recorrer da decisão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. O colegiado tem cinco dias para analisar o recurso.
Se o recurso for rejeitado na CCJ, o processo segue para análise no plenário da Casa. Para a aprovação da cassação no plenário da Câmara dos Deputados, é necessário o apoio da maioria absoluta. Ou seja, 257 votos favoráveis.
+ Conselho de Ética decide cassar mandato de Glauber Braga
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Atitude patética.
Apoio total a greve de fome desse pilantra. Quem sabe não precisa nem ser cassado.
Se morrer vai ajudar a desinfetar o ambiente.
Ele só está sendo PSOLista, banho não é com essa turma, vai feder todo congresso!
Se fosse de outro partido, teria dó. Do PSOL, que seja cassado o quanto antes…. com ou sem (pseudo) greve de fome.
Apenas outro meliante da mesma corja.
ôooooo… tadinho do brigão… um tigrão contra quem pensa diferente.. um tchutchuca na sessão de sua cassação… hipócrita como todo esquerdalha, nem a greve consegue fazer corretamente…
Acho que esse canalha deveria continuar com sua greve de fome até o fim e que esse partido de merda o tenha como herói para eles e o PT .
deixa de f…………… comunista