Composto de mais de 8 mil membros, o Movimento Advogados de Direita Brasil saiu em defesa Gilson Machado, nesta sexta-feira, 13, depois da prisão do ex-ministro do Turismo.
“A prisão preventiva, decretada sem prova concreta de crime consumado, escancara mais uma vez a perversão do devido processo legal no Brasil: primeiro se prende, depois se investiga”, disse o grupo. “O ato representa uma afronta ao garantismo penal, doutrina tantas vezes exaltada por setores do Judiciário, mas seletivamente ignorada quando o alvo é alguém ligado ao conservadorismo.”
Conforme o movimento, “é inegável que Gilson Machado desponta como um dos principais nomes da direita em Pernambuco, e sua prisão em contexto de possível disputa eleitoral levanta sérias dúvidas sobre a motivação real da medida”.
“O Estado Democrático de Direito exige tratamento isonômico, independente de ideologia, filiação partidária ou posicionamento político”, afirmaram os advogados. “Usar o sistema de justiça como ferramenta de intimidação contra opositores é retroceder aos tempos sombrios da história.”
Nota de Gilson Machado

Posteriormente à prisão, Machado emitiu uma nota na qual se defendeu.
“Venho a público reafirmar minha total inocência”, disse Machado, em nota. “Não cometi crime algum. Não matei, não trafiquei drogas, não tive contato com traficante. Apenas pedi um aporte para meu pai, por telefone, aqui no Consulado Português do Recife, no qual ele foi no outro dia. Ele tem 85 anos. No outro dia, eu entrei em contato e ele foi lá no consulado, juntamente com meu irmão. E o aporte, se ele não recebeu, está para receber a renovação do aporte português dele. não estive presente em nenhum consulado, em nenhuma embaixada, nem Portugal.”
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