O ex-presidente Jair Bolsonaro segue sem previsão de alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star. Ele foi internado para ar por uma cirurgia para corrigir o um quadro de subobstrução intestinal — um tipo de obstrução que impede a agem de alimentos, líquidos, secreções digestivas e gases pelo intestino.
Em uma publicação nas redes sociais nesta quinta-feira, 17, o ex-presidente afirmou que sua evolução clínica tem sido positiva: “Até o momento, não houve novas intercorrências”. Ele estava acompanhado do filho Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro.
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“Os exames laboratoriais também indicam melhora, o que me traz mais alento e esperança a cada dia”, afirmou o ex-presidente da República. “Pois com a evolução pós-cirurgia a cada dia ado com evolução esperada, maiores são as chances de menores complicações.”
O presidente de honra do Partido Liberal mais uma vez agradeceu, “de coração, o carinho, as orações e o respeito de todos neste momento delicado”. Mas destacou que ainda não pode receber visitas, com exceção de familiares.
“Reforço que todas as medidas estão sendo tomadas com muito cuidado”, afirmou o ex-presidente. “Sempre visando a minha saúde e a tranquilidade da minha família e daqueles que torcem por mim.”
Boletim médico de Bolsonaro
O novo boletim médico divulgado pelo Hospital DF Star, em Brasília, informa que Bolsonaro apresenta uma “boa evolução clínica, sem dor e sem outras intercorrências”. “Apresenta também melhora dos exames laboratoriais.”
“Segue em jejum oral, com nutrição parental exclusiva”, esclareceu o DF Star, nesta quinta-feira, 17. “Hoje, continuará o programa de fisioterapia motora (caminhada fora do leito) e respiratória. Persiste a recomendação de não receber visitas e não há previsão de alta da UTI.”
O boletim é assinado pelos seguintes profissionais:
- Cláudio Birolini — médico-chefe da equipe cirúrgica;
- Leandro Echenique — cardiologista;
- Antônio Aurélio de Paiva Fagundes Júnior — coordenador da UTI do DF Star;
- Brasil Caiado — cardiologista;
- Guilherme Meyer — diretor-médico do DF Star; e
- Alisson Barcelos Borges — diretor-geral do DF Star.
Bolsonaro precisou ser internado na semana ada, depois de sentir dores abdominais durante uma agenda na cidade de Santa Cruz, no Rio Grande do Norte. Ele precisou ser transferido de helicóptero para um hospital em Natal, capital do Estado, onde ficou internado até ser novamente transferido para realizar a intervenção cirúrgica em Brasília.
Em coletiva de imprensa na segunda-feira 14, Birolini explicou que Bolsonaro não terá uma recuperação rápida, e que, nesse primeiro momento, houve um pedido à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro para que as visitas sejam restringidas, para que o ex-presidente possa se recuperar com tranquilidade.
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