O deputado federal Alex Manente (Cidadania-SP) gastou R$ 240 mil da cota parlamentar com a compra de milhares de itens gráficos, como envelopes, cartões de visita, papéis timbrados, e 170 mil boletins informativos. O político fez essas compras num único dia, em 27 de dezembro do ano ado. O jornal O Estado de S. Paulo divulgou a informação no domingo 28.
O deputado comprou 10 mil envelopes. Contudo, os gastos com serviços postais até o fim de janeiro foram de R$ 37,47. Isso sugere que os envelopes não foram enviados, pelo menos não com a verba da Câmara dos Deputados.
Deputado Alex Manente gasta quase 60% da cota numa gráfica em dia
Manente está no topo dos reembolsos mais altos pagos num único serviço na categoria “manutenção de escritório de apoio” e em segundo lugar nos gastos de “divulgação de atividade parlamentar”.
“Os números alçam o político à condição de deputado mais analógico da Casa”, escreveu o jornal.
No dia 27 de dezembro, um mês antes do fim do mandato, o deputado gastou mais 56,7% de sua cota prevista para 2022 em duas notas fiscais emitidas por uma única gráfica.
A primeira nota é de R$ 73,4 mil. O deputado afirmou nos documentos enviados à Câmara para pedir reembolso que o valor foi usado para adquirir 10 mil envelopes de ofício timbrados, 5 mil envelopes saco timbrados, 15 mil cartões de visitas laminados, 3 mil pastas canguru timbradas e 50 mil unidades de papel timbrado A4.
A segunda nota fiscal do dia 27 foi de R$ 166,6 mil. Com o valor, o gabinete de Manente teria adquirido 170 mil boletins informativos sobre a atividade do parlamentar. Ele foi o deputado que mais gastou com “divulgação de atividade parlamentar” em dezembro.
O CIDADANIA NÃO É O ANTIGO PPS QUE ERA O ANTIGO PC do B ?
A indústria gráfica vai de mal a pior!
Poderia pulverizar esse recurso na industria grafica, manter empregos, girar a economia, etc…mesmo que o BRasil não tenha a cultura da leitura e, que o desgoverno atual queira queimar livros em praça publica – para implementar sua cartilha esquerdopta – ainda assim, o setor precisa de incentivo.
Na Argentina quebrada, eles ainda possuem a cultura da leitura e, consomem bastante publicações impressas. Ate porque, o peso não vale nada e tem que gastar logo. Igual velho oeste: quem sacar primeiro, leva!