O governo federal anunciou a formalização de um contrato com a Embratur para a reserva de mais de 6 mil leitos em navios de cruzeiro. A medida atende à demanda por hospedagem em Belém, para os eventos da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30).
A Casa Civil da Presidência da República articulou o acordo. O evento ocorre em novembro deste ano.
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Segundo o governo, o contrato tem valor total de R$ 263 milhões. Inicialmente, está previsto um gasto estimado em R$ 30 milhões, destinado à garantia da operação e para a contratação da Embratur.
A diferença será paga com a venda de cabines pela operadora selecionada pela agência. O valor a receber é de R$ 3,7 milhões pelos serviços de modelagem, planejamento, contratação, gestão e supervisão da operação.
O acordo com a Embratur
O Contrato de Garantia de Solução e Hospitalidade, firmado com a Embratur, prevê o uso de navios como alojamentos temporários, com capacidade para atender delegações internacionais. Representantes de países em desenvolvimento e equipes do secretariado da Organização das Nações Unidas (ONU) para Mudanças do Clima devem utilizar as embarcações.
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Parte dos leitos será reservada para acomodação desses grupos, conforme acordo firmado pelo Brasil como país-sede da COP30.

Deste total, a concessão ainda prevê a reserva de 500 acomodações para países em desenvolvimento. Uma reserva técnica poderá ser financiada pelo Fundo Fiduciário da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) ou diretamente pelos países interessados.
Os navios ficaram atracados no Porto de Outeiro, que está ando por obras de revitalização e ampliação para receber a alta demanda de embarcações.
A reforma é vista como legado de uma nova infraestrutura portuária e capacidade de impulsionar o turismo marítimo na região.
Quem tem interesse na COP30
O governo federal mantém negociações com companhias marítimas desde o começo de 2024. A MSC Cruzeiros e a Costa Cruzeiros, ambas com histórico de operação e logística no Brasil, já demonstraram interesse.
Todo o processo de contratação teve a participação da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Advocacia-Geral da União (AGU). Para o governo, a participação dos dois órgãos garante segurança jurídica e transparência à operação.
Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), mais de 40 mil visitantes devem participar dos dois dias da conferência. Desse total, aproximadamente 7 mil compõem a chamada “Família COP”, formada pelas equipes da ONU e por delegações de países membros.
Leia também: “As confissões de Barroso”, reportagem de Silvio Navarro publicada na Edição 265 da Revista Oeste
KHU DE CONDESTÁVEIS … E DE MANÉS VAI ARDER ….. que não esqueçam de instalar a banheira da Isbanja no navio real.
Eita, quem tá levando, mais um caso de corrupção