O líder do Partido Liberal (PL) na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), afirmou que o limite da legenda está estabelecido nesta quinta-feira, 24, e que o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), deve reunir os líderes para debater a pauta do requerimento de urgência do Projeto de Lei pela anistia aos responsáveis pelos atos do 8 de janeiro de 2023.
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Sóstenes protocolou o pedido no dia 14 deste mês, para agilizar a tramitação, sem ar pelas comissões. Com 92 deputados, o PL é a maior bancada na Câmara, o que deve pressionar Motta para que inclua a pauta no debate parlamentar.
“O presidente Hugo Motta, até agora, tem agradado ao governo”, começou a argumentar Sóstenes. “A maioria dos presididos por Motta assinou a necessidade da urgência do PL da Anistia, um projeto humanitário. O limite do PL [partido] está estabelecido na minha fala aqui, agora. O tempo agora acabou. Ou ele pauta, junto com os líderes, o projeto da anistia, ou o PL chegou ao limite com ele.”
Contudo, apesar da pressão na fala de Sóstenes, o líder do Partido Liberal afirmou a jornalistas, nesta tarde, que não ameaçou romper com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta.
Uma ruptura poderia impactar a divisão das emendas de comissão. Um acordo entre Motta e líderes partidários estabelece que 30% do valor total de uma comissão fica com o partido que a lidera, enquanto 70% são distribuídos pelo presidente para outras legendas.
Comissões do PL

O PL lidera as comissões de Saúde, Turismo, Agricultura, Relações Exteriores e Segurança Pública. A comissão de Saúde, em particular, teve a maior verba de emendas no último ano, o que poderia ser afetado por um rompimento.
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Sóstenes afirmou que, “se Hugo Motta romper conosco, eu não preciso respeitar isso”. “Se for necessário colocar a corda no pescoço, como o STF e o governo fazem com ele, o rompimento até nisso pode afetar”, disse. “Mas não queremos isso, porque somos cumpridores de acordo. E ele precisa cumprir o dele”.

Agora não adianta reclamar. Bolsonaro apoiou o Hugo Motta. Sou conservador de direita, mas o que aconteceu foi lamentável. “Acordos em troca de favores” ISSO É COISA DA ESQUERDA! E o pior, deputados como Nikolas, Gayer e outros foram com Bolsonaro mesmo sem saber o motivo, segundo eles em entrevista. Sou da Bahia, não sou eleitor deles, mas teria vergonha de um pronunciamento desse por parte de quem eu votei. A direita está se perdendo no caminho. O Van Hatten seria o presidente perfeito, mas por acordos apoiaram o todo sujo do Motta, que agora está nas mãos do STF. Comprometeu a anistia por isso. LAMENTÁVEL!
Na verdade, o que deve ser anulado é todo o processo contra os presos de 8 de janeiro. Onde está a minuta do golpe que a defesa dos acusado pede? Ela não aparece porque não existe. E se não existe, não há qualquer prova concreta, a não ser narrativas contraditórias cheias de condicionais. Claro, que a bolha do “tirado da cadeia”, grita sem anistia! Esquecendo o regime militar anistiou sequestradores, assassinos, assaltantes de bancos, todos com a tentativa de implantar no Brasil um regime comunista. Motta, assunto do artigo, não a de um traidor. Traiu quem confiou nele. Desconversa a anistia. Não é homem para manter a palavra. De resto, temos um espetáculo de um país afundando com um governo fracassado sob o comando da ditadura togada. Leiam a revista The Economist para saber o que o mundo pensa sobre alguns supremos brasileiros. .
Ele até amarrado até o pescoço com o stf, Simão Bacamarte já avisou, que se pautar, ele será julgado na investigação onde recebeu 10% de propina na emenda que destinou a prefeitura, do seu curral eleitoral
Veja só: um palhaço que quer ver sofrimento de pessoas inocentes.