O governo federal destinou R$ 15,8 milhões a uma ONG ligada ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC para executar ações de limpeza na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. O jornal O Estado de S. Paulo divulgou as informações neste domingo, 25.
A entidade, chamada Unisol, opera em uma pequena sala no subsolo do sindicato — o mesmo onde Lula permaneceu antes de se entregar à Polícia Federal em 2018.
A contratação partiu do Ministério do Trabalho, sob comando de Luiz Marinho (PT). O contrato ocorreu por meio da Secretaria de Economia Popular e Solidária, dirigida por Gilberto Carvalho, um dos principais conselheiros políticos de Lula.
+ Leia mais notícias de Política em Oeste
Arildo Mota Lopes, ex-diretor da Unisol e filiado ao PT, preside o sindicato. Seu vice-presidente, Carlos Duarte, também atua na diretoria sindical. Ambos evitam a imprensa e ignoraram pedidos de comentário do Estadão.
O valor reado à entidade supera todas as transferências feitas para ONGs na área de gestão de resíduos indígenas nos últimos dez anos. O governo justificou o pagamento em parcela única como uma resposta urgente à crise sanitária entre os ianomâmis.
Apesar de já ter recebido integralmente os recursos no fim de 2023, a ONG ainda não iniciou as operações em campo.
O Ministério do Trabalho afirmou que usou os primeiros meses para realizar reuniões técnicas e conduzir estudos. A estimativa oficial aponta para 70 toneladas de plástico acumulado na região.
No entanto, o plano de ação da Unisol não estabelece uma meta clara para a quantidade de resíduos a retirar. A entidade promete qualificar catadores, realizar ações de educação ambiental e estruturar cooperativas, com previsão de atuação efetiva apenas no segundo semestre deste ano.
Contrato com ONG supera rees a outras entidades
Das dez ONGs que participaram do edital, metade foi eliminada por não apresentar plano de trabalho.
A Unisol e o Centro de Estudos e Assessoria (CEA), ligado a outro militante petista, foram selecionados. O CEA deve receber R$ 4,2 milhões, mas até agora só teve o a 40% do montante.
+ Leia também: “Impostos recolhidos pelo governo federal se aproximam de R$ 1,6 trilhão”
Uma comissão interna do ministério avaliou os projetos com critérios pouco transparentes. Dos cinco avaliadores, três limitaram-se a pontuar os itens sem justificar suas decisões.
O processo chamou atenção por liberar de forma antecipada a totalidade dos recursos apenas à ONG ligada ao sindicato de origem de Lula.
Vão nadar de braçada. Yanomami não vai ver a cor desse dinheiro. Só falta colocarem o Lupi para coordenar essa ONG>
A Controladoria-Geral da União (CGU) informou que o antigo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, comandado pela então ministra e atual senadora Damares Alves (Republicanos-DF), bancou duas Organizações Não-Governamentais (ONGs) envolvidas num esquema de direcionamento de dinheiro público, contratações irregulares e falsificação de documentos. O prejuízo foi de, pelo menos, R$ 2,5 milhões aos cofres públicos, mas o valor pode ser maior, porque a auditoria se limitou a uma parte dos convênios. Duas organizações acumularam mais de R$ 30 milhões em verbas públicas federais, apontaram informações do Portal da Transparência. A auditoria foi finalizada em novembro de 2022. A senadora não se manifestou.
Adoro o ONG ligada ao PT…….. Quando foi a ong ligada a Damares no governo Bozo a revista Oeste não falou nada, né??
Burrerval Cú ry, participa de ONG da cracolândia, defender esse narco-estado implantado pelo seu Pai Luladrão e seus asseclas a sra. defende. Claro, para manter a boca-de-fumo de onde compra suas pedras…
E mostre onde está a fonte dessa sua informação? Porque senão, segue igual a minha informação sore a srta.