O líder da oposição na Câmara dos Deputados, Luciano Zucco (PL-RS), fez duras críticas à nova proposta de decreto do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) elaborada pela equipe econômica do governo federal.
O novo decreto do IOF também pretende instituir uma alíquota de 5% de Imposto de Renda (IR) sobre os rendimentos de investimentos como os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), do Agronegócio (CRA) e debêntures incentivadas.
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Nesta segunda-feira, 9, Zucco classificou a iniciativa como “fiscalista, improvisada e contraproducente”. O líder alertou para os impactos negativos da medida em setores considerados estratégicos para a economia brasileira, como o agronegócio, a construção civil e a infraestrutura.
“A proposta de taxar os títulos que financiam o agro, a moradia e os investimentos em logística e energia é um erro grave de política econômica”, afirmou Zucco. “Penaliza o investidor brasileiro e atinge diretamente o crédito privado de longo prazo, crucial para o crescimento do país.”
Decreto do IOF mexe na confiança dos investidores
Segundo o líder da oposição na Câmara, a medida afeta diretamente a previsibilidade e a segurança jurídica do mercado de capitais, ao mexer em regras que sustentam a confiança dos investidores.
“O governo, mais uma vez, prefere arrecadar cortando incentivos ao setor produtivo, em vez de cortar gastos públicos”, criticou o deputado. “Essa taxação não atinge especuladores nem grandes conglomerados. Ela atinge o Brasil que trabalha, produz e investe.”
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Zucco ainda afirma que a nova proposta expõe uma contradição no discurso do governo federal: “Falam em estimular o investimento com o PAC e políticas industriais, mas minam justamente os mecanismos que viabilizam esse financiamento via mercado de capitais”.
“Vamos trabalhar intensamente para barrar essa proposta”, garantiu o deputado. “O Brasil precisa de mais crédito, mais investimento e mais liberdade econômica, e não de mais impostos sobre quem acredita e aposta no futuro do país.”
Por fim, Zucco afirmou que a liderança da oposição atuará em articulação com os setores afetados. “Nosso compromisso é proteger a integridade do ambiente de negócios no Brasil.”
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