Apesar de ter nascido como uma alternativa que agrade a direita e esquerda sobre a anistia, o projeto de lei do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), que propõe uma revisão das penas para os manifestantes envolvidos nos atos do 8 de janeiro, tem gerado forte oposição, especialmente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A informação é do jornal O Globo.
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Conforme a publicação, o chefe do Executivo rejeita toda forma de anistia e considera a proposta de Alcolumbre uma tentativa de “ar pano” aos envolvidos na invasão dos prédios dos Três Poderes, em Brasília, ocorrida há pouco mais de dois anos.
Entre os aliados de Lula, há a percepção de que o presidente do Senado poderia utilizar esse projeto como um mecanismo de “chantagem política”.
Críticas do governo Lula ao projeto de Alcolumbre

Descrito como ainda mais ambicioso que o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, Alcolumbre enfrenta críticas da base do governo por sua estratégia. A preocupação é que a proposta coloque Lula em uma posição desconfortável, ao associar seu governo à iniciativa.
Elaborada em conjunto com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), a proposta busca neutralizar o projeto de anistia que tramita com urgência na Câmara. A estratégia é endurecer as penas para líderes da suposta tentativa de golpe e suavizar para os que teriam sido utilizados como “massa de manobra”.
Embora senadores como Randolfe Rodrigues (PT-AP) e Jaques Wagner (PT-BA) apoiem a iniciativa, ela enfrenta resistência no governo, especialmente entre ministros mais ligados ao PT. Um ministro destacou ao jornal O Globo a importância de “cumprir a Constituição e a Lei para proteger a democracia”.
Leia mais: “Quando o STF vai soltar a mão de Lula">“Tamanho do Estado e corrupção”, artigo de Ubiratan Jorge Iorio publicado na Edição 268 da Revista Oeste
Anistia geral ampla e irrestrita. Já que o Lula não concorda com a anistia, vamos cancelar toda a anistia dada aos membros terroristas da esquerda que agiram pós 64.
Perfeito! 👏👏👏
Pois cometeram crimes muito mais graves como roubos e assassinatos! Não merecem continuarem anistiados.
Figueiredo tinha razão, nunca deveriam ter reconhecido esses abutres como partidos políticos.