Nos últimos anos, muitos pais têm buscado maneiras eficazes de fortalecer a imunidade infantil, especialmente diante do aumento de doenças sazonais e do retorno das atividades escolares presenciais. A preocupação com a saúde das crianças se tornou ainda mais evidente em 2025, levando famílias a procurarem orientações confiáveis sobre como promover um sistema imunológico mais resistente. Segundo a pneumologista Kaline Cristh – (CRM 16247; RQE 10454; RQE 11146), entender os fatores que influenciam a imunidade é fundamental para garantir o bem-estar dos pequenos durante o desenvolvimento. Além do impacto das doenças infecciosas, questões como o aumento da poluição em cidades grandes e a exposição a ambientes fechados com grande circulação de pessoas também reforçam a importância de investir em práticas preventivas.
O sistema imunológico das crianças está em constante formação, principalmente nos primeiros anos de vida. Durante esse período, elas estão mais suscetíveis a infecções, pois ainda estão construindo defesas naturais contra vírus e bactérias. Por isso, adotar hábitos saudáveis e manter um acompanhamento médico regular são medidas essenciais para evitar quadros recorrentes de doenças e promover uma infância mais saudável. Vale lembrar ainda do papel do aleitamento materno nos primeiros meses de vida, que oferece anticorpos importantes e fortalece o sistema imunológico do bebê.
Quais são os principais fatores que influenciam a imunidade infantil?
Uma boa imunidade é resultado de um conjunto de práticas que envolvem vacinação, alimentação equilibrada, sono adequado e atividade física regular. A vacinação é um dos pilares mais importantes, pois protege contra diversas doenças graves e contribui para a formação de anticorpos. Além disso, uma dieta rica em frutas, verduras, proteínas e grãos fornece os nutrientes necessários para o funcionamento eficiente do sistema imune. Também é importante garantir uma hidratação adequada, pois o consumo de água auxilia no funcionamento das células do corpo e na eliminação de toxinas.
O sono também desempenha papel fundamental, já que é durante o descanso que o organismo realiza processos de recuperação e fortalecimento das defesas. Crianças que dormem o tempo recomendado apresentam menor risco de infecções. Outro aspecto relevante é a prática de exercícios físicos, preferencialmente ao ar livre, que estimula a circulação e auxilia na resposta imunológica. O contato com a natureza, além de promover o bem-estar psicológico, facilita a exposição a microrganismos do ambiente, o que pode contribuir para o desenvolvimento de um sistema imune mais robusto.
Como a higiene e o ambiente impactam a saúde das crianças?
Manter hábitos de higiene, como a lavagem nasal frequente, é uma estratégia simples e eficaz para reduzir o contato com agentes infecciosos, especialmente em ambientes escolares. A lavagem nasal ajuda a eliminar impurezas e partículas que podem desencadear alergias ou infecções respiratórias. Para crianças com histórico de alergias, o controle do ambiente doméstico, evitando poeira e mofo, é igualmente importante. Além disso, incentivar a lavagem frequente das mãos, principalmente após brincar e antes das refeições, é outra medida essencial para evitar a contaminação por vírus e bactérias.
Além disso, o uso correto de medicamentos prescritos por profissionais de saúde é indispensável para crianças que apresentam necessidades específicas, como infecções bacterianas ou virais de repetição. O acompanhamento com um pediatra ou pneumologista garante a escolha adequada dos tratamentos e evita o uso indiscriminado de substâncias que podem não ser indicadas para todas as faixas etárias. Lembre-se de que a automedicação pode trazer riscos e mascarar sintomas importantes, atrasando o diagnóstico de doenças mais sérias.
Quais suplementos e medicamentos podem auxiliar na imunidade das crianças?
Em algumas situações, profissionais de saúde podem recomendar o uso de suplementos para fortalecer o sistema imunológico. Entre as opções disponíveis, destacam-se produtos que contêm zinco, vitamina D e betaglucana, componentes que participam da cascata imunológica. Existem também medicamentos específicos para quadros agudos, como o imunoglucan pro e o betam LF, que podem reduzir o tempo de duração das viroses e aliviar sintomas. Atualmente, probióticos também vêm sendo estudados por seu potencial em equilibrar a flora intestinal e potencializar a resposta imunológica, visto que grande parte das células de defesa do corpo estão localizadas no intestino.
- Suplementos com zinco e vitamina D
- Produtos à base de betaglucana
- Probióticos para equilíbrio da flora intestinal
- Medicações para uso diário ou em episódios agudos
É importante ressaltar que a escolha do suplemento ou medicamento deve ser feita sob orientação médica, considerando as necessidades individuais de cada criança. O uso inadequado pode não trazer os benefícios esperados e, em alguns casos, até prejudicar a saúde. Além disso, exames laboratoriais podem ser úteis para avaliar possíveis deficiências nutricionais que justificariam a suplementação.

Como criar uma rotina saudável para fortalecer a imunidade infantil?
Estabelecer uma rotina que inclua alimentação balanceada, horários regulares de sono e momentos para brincadeiras ao ar livre contribui significativamente para o fortalecimento das defesas naturais. O incentivo à prática de esportes e à socialização em ambientes controlados também favorece o desenvolvimento físico e emocional, aspectos que refletem diretamente na imunidade. O controle do estresse, mesmo nas crianças, é outro fator a ser considerado, já que situações de tensão ou ansiedade podem comprometer o sistema imune.
- Oferecer refeições variadas e nutritivas diariamente
- Garantir que a criança durma o tempo recomendado para sua faixa etária
- Estimular atividades físicas e contato com a natureza
- Manter o calendário vacinal em dia
- Buscar acompanhamento médico regular
- Valorizar o tempo de qualidade em família e evitar exposição excessiva a telas
Essas ações, quando realizadas de forma consistente, promovem não apenas a saúde imunológica, mas também o crescimento e o desenvolvimento integral das crianças. Consultar um profissional de saúde para orientações personalizadas é sempre a melhor escolha para garantir resultados seguros e eficazes. Por fim, investir em informação de qualidade e manter-se atualizado sobre medidas preventivas é fundamental para proteger as novas gerações.
O que a OMS recomenda sobre imunidade infantil?
A Organização Mundial da Saúde (OMS) oferece diversas recomendações para o fortalecimento da imunidade infantil, adotando uma visão global e baseada em evidências científicas. Entre as principais orientações da OMS estão o incentivo à amamentação exclusiva até os 6 meses de vida e a introdução gradual e adequada de alimentos complementares a partir dessa idade, mantendo o aleitamento materno até pelo menos os dois anos. A vacinação é constantemente destacada como uma das medidas mais eficientes e íveis para prevenção de doenças infecciosas graves, sendo fundamental manter o calendário vacinal completo e atualizado.
A OMS também reforça a importância de oferecer uma alimentação diversificada e rica em micronutrientes, incluindo frutas, vegetais, carnes magras, ovos, cereais integrais e leguminosas, para garantir o desenvolvimento adequado do sistema imunológico. O o à água potável e adequada higienização de alimentos e ambientes fazem parte das orientações de prevenção, juntamente com a prática regular de atividades físicas apropriadas à faixa etária da criança. Além disso, a OMS destaca a necessidade de intervenções para reduzir a exposição à poluição ambiental e ao fumo ivo, que têm impacto negativo direto na saúde das crianças.
Por fim, a OMS alerta que o uso de suplementos vitamínicos e minerais só deve ser feito quando houver indicação médica ou confirmação de deficiência, evitando a suplementação indiscriminada. O acompanhamento regular com profissionais de saúde é sempre recomendado para garantir o desenvolvimento saudável da criança e a detecção precoce de eventuais problemas que possam comprometer sua imunidade.