Alter do Chão, um vilarejo encantador no Pará, é conhecido como o “Caribe Amazônico” por suas praias de água doce e paisagens exuberantes às margens do Rio Tapajós. Com areias brancas, águas cristalinas e uma rica biodiversidade, a vila combina a tranquilidade de uma comunidade ribeirinha com aventuras na Amazônia. Ideal para quem busca relaxar em praias fluviais, explorar florestas ou vivenciar a cultura local, Alter do Chão é um destino único. Este guia completo traz tudo o que você precisa saber para planejar sua viagem a esse paraíso tropical.
Qual é a melhor época para ir para Alter do Chão?
A melhor época para visitar Alter do Chão é de agosto a dezembro, durante o “verão amazônico”, quando a vazante do Rio Tapajós revela praias de areia branca, como a Ilha do Amor, com temperaturas entre 25°C e 35°C. Esse período é ideal para banhos de rio e caminhadas pelas dunas. De fevereiro a julho, o “inverno amazônico” traz cheias, submergindo praias, mas é perfeito para eios de barco pelos igapós e observação de fauna. Setembro destaca o Festival do Sairé, que atrai muitos visitantes, então reserve com antecedência. Cada estação oferece uma experiência única, com paisagens sempre deslumbrantes.

Em que cidade fica Alter do Chão?
Alter do Chão está localizada no município de Santarém, no oeste do Pará, a cerca de 1.300 km da capital Belém e 37 km do centro de Santarém. Situada na margem direita do Rio Tapajós, a vila é parte do Parque Nacional da Amazônia e próxima à Floresta Nacional do Tapajós. Vizinha de Belterra, com praias como Pindobal, Alter do Chão é famosa por ser eleita uma das mais belas praias de água doce do mundo pelo jornal The Guardian. Sua localização no coração da Amazônia combina o fácil com cenários naturais intocados.
O que devo saber antes de ir para Alter do Chão?
Planejar sua viagem a Alter do Chão é essencial para aproveitar ao máximo. Leve protetor solar, repelente e roupas leves, pois o clima é quente e úmido, com noites mais frescas. Algumas praias remotas, como Ponta do Cururu, exigem cuidado com arraias, então arraste os pés ao entrar na água. Muitos eios, como ao Canal do Jari, requerem guias ou agências como Serenatur, então contrate-os com antecedência. Leve dinheiro em espécie, pois nem todos os lugares aceitam cartões, e aproveite para saborear pratos típicos como tacacá e peixes regionais no Mercado Mingote.
O que fazer em Alter do Chão?
Alter do Chão oferece uma variedade de atrações e atividades que mesclam praias fluviais, aventura e cultura amazônica. Abaixo, listamos as principais atrações que tornam a vila um destino imperdível, com detalhes sobre cada uma:
- Ilha do Amor: Localizada em frente à vila, esta praia de areia branca é o cartão-postal de Alter do Chão, ível por canoa ou a pé na seca. Perfeita para banhos, relaxar em bares fluviais e fotos do pôr do sol. Ideal para famílias e casais.
- Ponta do Cururu: Uma praia tranquila com vista para o Rio Tapajós, famosa por avistamentos de botos ao entardecer. A trilha leve a partir da vila é ível, mas cuidado com arraias. Ótima para contemplação e relaxamento.
- Canal do Jari: Este eio de barco revela igarapés e vitórias-régias, com chance de ver pássaros e jacarés. Melhor na cheia (fevereiro a julho), exige guia e é ideal para amantes da natureza.
- Floresta Nacional do Tapajós (FLONA): Em Belterra, esta reserva oferece trilhas com árvores gigantes, como a sumaúma, e contato com comunidades ribeirinhas. A caminhada guiada é moderada, perfeita para ecoturismo.
- Comunidade São Marcos: Uma experiência de turismo comunitário onde você aprende sobre a produção de mandioca e artesanato local. Localizada no Rio Arapiuns, é ideal para quem busca imersão cultural e apoio às comunidades ribeirinhas.
Além disso, o Festival do Sairé (setembro) combina rituais religiosos e a disputa folclórica dos botos Tucuxi e Cor de Rosa, atraindo milhares de visitantes. eios de barco ao Lago Verde e trilhas na Serra Piroca complementam a aventura.

É muito caro ir para Alter do Chão?
Os custos em Alter do Chão variam conforme o estilo de viagem. Pousadas simples, como a Pousada Flor de Alter, custam a partir de R$ 150 por diária para casais, enquanto opções mais confortáveis, como a Villa Arumã Pousada, podem chegar a R$ 500. Refeições em restaurantes como Arco-Íris da Amazônia custam entre R$ 30 e R$ 80 por pessoa, com pratos típicos como peixe com jambu ou tacacá. eios de barco, como ao Canal do Jari ou Rio Arapiuns, custam cerca de R$ 90–200 por pessoa, dependendo da agência, como Serenatur. Viajar na baixa temporada (maio a julho) reduz custos com hospedagem, e o Festival do Sairé eleva preços em setembro.
Vale a pena visitar Alter do Chão?
Sim, Alter do Chão vale muito a pena! A vila combina praias fluviais deslumbrantes, como a Ilha do Amor, com a riqueza da Amazônia, incluindo trilhas e encontros com botos. É ideal para quem busca relaxamento, aventura em eios de barco ou imersão cultural com comunidades ribeirinhas. A culinária paraense, com pratos como maniçoba e açaí, e eventos como o Festival do Sairé enriquecem a experiência. Apesar do o remoto, Alter do Chão oferece memórias únicas para todos os públicos.
Como chegar em Alter do Chão?
Alter do Chão é ível via Santarém, a 37 km, onde fica o Aeroporto Internacional de Santarém (Maestro Wilson Fonseca), com voos diretos de Belém, Manaus e Brasília. De Santarém, siga pela Rodovia Everaldo Martins (PA-457) em carro alugado, táxi ou transfer (45 minutos). Ônibus de linha saem da Avenida Tapajós em Santarém a cada 35 minutos, das 5h30 às 23h, e são ideais para viajantes sem bagagem pesada. Alternativamente, barcos e lanchas pelo Rio Tapajós conectam Santarém à vila em cerca de 3 horas. Na vila, explore a pé, de bicicleta ou com eios de barco para praias como Pindobal.